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Verbos

A vida em verbos... (em especial a minha) Se estão à procura de coisas sobre o significado dos verbos mesmo e assim...este não é bem o sitio certo, mas pode ajudar. Para conjugações e coisas do género, é melhor irem aqui www.priberam.pt :)

Verbos

A vida em verbos... (em especial a minha) Se estão à procura de coisas sobre o significado dos verbos mesmo e assim...este não é bem o sitio certo, mas pode ajudar. Para conjugações e coisas do género, é melhor irem aqui www.priberam.pt :)

Parar

30.06.08, Fábio

Paro. Às vezes. Sim, eu também paro. Paro para pensar que devia parar mais vezes. Paro. Penso no que senti, no que vivi, no que fiz e no que deixei por fazer. Paro. Penso nos momentos que passei contigo e com todos, nas gargalhadas, nos abraços, nos carinhos, nos beijos que trocámos e partilhámos, tantas e tantas vezes. Paro. Penso no que vi, no que senti e no que ouvi. Paro. E revejo as conversas e os desabafos que se soltaram em tempos. Paro. Pego no telefone ou no telemóvel para acatar esta saudade e a solidão que às vezes me inundam o espírito. Paro. Paro e penso. Paro e oiço o palpitar do meu coração. Paro e sinto às lágrimas a cair. Paro e olho para a minha vida. Tão melhor ou pior que ela é. Tão bela ou feia que possa ser. Mas é esta. E  essa não pode parar de forma nenhuma.

 

De resto... Paro, fico, inundo-me nos meus pensamentos e mergulho nas vozes que ecoam dentro da minha cabeça....

 

Depois... o silêncio.

 

Param. Também eles, os pensamentos. Ainda bem.

 

Devia parar mais vezes. Parar. Sentir apenas o ar a entrar e a sair do organismo e o natural bater do coração.

 

Paro e descanso. Nem que seja por uns momentos apenas.

Orgulhar

22.06.08, Fábio

«Tenho orgulho em ti. Tenho orgulho no coração que muita gente, por qualquer razão (e tento pensar que é uma boa) não sente como eu. Porque o teu coração entrega-se, e sim, poderá ser mau. Muitas vezes o é. Mas quando não calha em mãos alheias, em mãos menos treinadas, é o melhor do mundo. Porque assim és o que és, um amigo como ninguém tem.»

 

E é tão bom ler, ouvir e sentir estas palavras de vez em quando dos grandes e verdadeiros amigos. Faz bem.

 

Obrigado Ana.

Obrigado Reticências por estes 3 anos de sonho e magia.

 

Até já.

Esquecer

21.06.08, Fábio

É difícil. Tão difícil para mim. Mas há pessoas que o conseguem fazer tão rapidamente. "Amigos" que se esquecem, pura e simplesmente, que existimos, põe-nos de lado, na prateleira a apanhar pó e usam-nos quando é preciso. Às vezes lembram-se daquele biblô que arrumaram porque é o último que fica na estante. E lá está ele sozinho. A olhar. À espera de ser limpo, usado e voltar para lá, para a prateleira onde sempre esteve e estará quando se encontra em repouso

 

Engraçado como as pessoas se esquecem tão rapidamente do que fizemos por elas. Nunca quis nada em troca das ajudas que dei, das palavras que disse, dos abraços e beijinhos que ofereci, dos desabafos que ouvi, do tempo que sacrifiquei, da companhia que fiz, das coisas que ajudei a fazer. Nunca. Agora quero. Quero respeito. Quero que não se esqueçam de mim. Quero que não me ponham na prateleira a apanhar pó. Ou melhor, quero que me tirem de lá para ficar cá fora. Sempre.

 

Claro que agora vocês, caros leitores, estão a pensar que isto não é nada assim, que eu estou a exagerar, que não estou posto de parte coisíssima nenhuma... Posso não estar por toda a gente - e não estou, porque ainda tenho amigos como deve de ser, felizmente - mas estou por quem pensava que não estava.

 

A solução passa por esquecer quem me esqueceu? É dicil. Já o disse. E sei que também tenho de esquecer quem não me esqueceu. Pelo menos duma certa maneira.

 

Enfim...

 

Haja Folia! Porque enquanto há eu não penso nisto. Ou tento.

 

A gente vê-se.

 

Produzir

18.06.08, Fábio

Muito melhor que estar com o rabo sentado num escritório da Pinto e Bentes é estar com rabo sentado no escritório móvel do produtor do Tapafuros. E isto não é nenhuma ironia.

 

Gostei mesmo de passar um dia a andar de um lado para o outro com o Marco Martin. Coisa dificil isto da produção, mas a mim fez-me bem. Muito bem. Não pensao em coisas que me deixam triste e estragam os dias. Óptimo.

 

Quero ser assistente de produção outra vez, vá lá... porque, depois, chego a casa e volta tudo ao normal, ao que era dantes.

 

Enfim... cansativo mas bom.

 

Até já.

Ambicionar

13.06.08, Fábio

A ambição é uma energia positiva.

 

E é tão bom ambicionar e conseguir, depois de pensar pela prórpria cabecinha e ultrapassar obstáculos. é dificil mas pensando por nós prórpios e analisando as situações conseguimos passar pelos caminhos dificeis da vida. Porque no meio de trilhos de problemas, de estradas de batalha, há sempre uma saída para um caminho de vitória. Aquele que nós temos de precorrer. Sozinhos. Mesmo.

 

"Não vamos andar aqui só porque fomos paridos" há que ter um objectivo. Saber o que queremos fazer de nós e não ter atitudes só porque os outros têm. Não há nada como sermos nós próprios.

 

Esta é a  vantagem da ambição: podemos não chegar à Lua mas, pelo menos, tirámos os pés do chão.

 

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
I shall walk.

The trail is dusty
And my road it might be rough,
But the better roads are waiting
And boys it ain't far off.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

I walked down by the river,
I turned my head up high.
I saw that silver linin'
That was hangin' in the sky.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

The evenin' dusk was rollin',
I was walking down the track.
There was a one-way wind a-blowin'
And it was blowin' at my back.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

The gravel road is bumpy,
It's a hard road to ride,
But there's a clearer road a-waitin'
With the cinders on the side.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

That evening train was rollin',
The hummin' of its wheels,
My eyes they saw a better day
As I looked across the fields.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

The trail is dusty,
The road it might be rough,
But the good road is a-waitin'
And boys it ain't far off.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

 

Montar

10.06.08, Fábio

E para haver novamente Folia! é preciso começar a trabalhar cedo.  E é tão bom. Os braços doeem, a cabeça pesa e as pernas parece que não estão cá, mas é tão bom ouvir no fim, novamente aquele: "Haja Folia".

 

Quem fôr ver o espectáculo entre os dias 3 de Julho e 14 de Setembro, à Quinta da Regaleira, em Sintra, não imagina o trabalho que actires, técnicos e toda a equipa do Tapafuros tem para que tudo esteja apresentável. No ano passado foram quase 50 pessoas que tornaram possivel apresentar este espectáculo de carácter volante ao público, todas as quintas, sextas e sábados às 22 horas e domigos às 20. Este ano vão ser mais a trabalhar para que tudo corra pelo melhor, numa remomtagem desta Folia! Um espectáculo novo, com novas emoções, novos sentimentos, novas pessoas, novas descobertas.

 

Entretanto, enquanto se puxam cabos, se sobem árvores e se lavam quiosques de madeira, enquanto se medem distâncias, se ligam fichas e se fazem buracos no chão, enquanto se carrega material, se arranjam portas e fechaduras e, enquanto se esvaziam 2 ou 3 garrafas de água por dia, se conversa, brinca e desabafa pelos jardins da quinta com o colega de trabalho; fiqyem com alguns daqueles que fizeeram folia o ano passado. Recordemos, agora, esta Folia e o melhor que nela fomos:

 

 

Obrigado ao Marco Martin, ao Gonçalo AFricano, ao Zé Miguel e ao Rui Mário, que são as melhores pessoas com quem alguma vez alguém pode trabalhar.

 

Até já e Haja Folia!

Falsear

06.06.08, Fábio

Engraçado... Sabem aquela sensação de qquando vão à loja dos chineses, compram qualquer coisa que pensam ser de último grito e ao 2º uso vai parar ao lixo? Compram uma coisa e sai-vos outra... A seguir escolhe-se outra loja, ou compra-se o produto de marca...

 

Devia confiar menos nos produtos piratas, produtos falsos. Produtos que quando nós viramos as costas começam a fazer sabe-se lá o quê; a trabalhar sozinhos, a pensar e mover-se por si próprios. Trazem sempre o rótulo trocado. Se a ASAE sabe disto, cai-lhes logo em cima, bandidos dos produtos.

 

Falsear, em teatro, significa adaptar determinado movimento ou posição Às condicionanetes impostas pelo palco, pela técnica, pelo público e, até, pelo decorrer do espectáculo. Aqui não. Aqui significa ter duas caras. Saber e trair a confiança. Significa abandonar. Em bom português, significa ser um filho da puta. E desculpem a brejeirice, mas o meu estado de nervos neste momento não me permite ser mais dócil e carinhoso para com quem é falso.

 

Engraçado que nenhuma daquelas pessoas que eu tenho a certeza que são minhas amigas, nunca me trairam e se alguma vez alguma coisa correu mal falámos sobre o assunto e resolvemos. Isto são amigos. Amigos não são aquelas velhas codrilehiras, que deviam, de vez em quando, olhar para si.

 

Cada vez gosto mais de TODAS as pessoas do teatro. Elas não são assim. Têm duas caras sim, têm. Mas só usam a segunda quando é preciso. Não são pessoas falasa. São actores.

 

Sinceramente. Ainda bem que o meu primeiro contacto com estes produtos foi muito recente. Ainda bem que estes produtos não estão na lista de produtos especiais e fidedignos.  

Ainda por cima são um desperdicio de oxigénio e libertam muito CO2. Quanto a mim era abatê-los.

 

Noutra não me apanham, não. Sujeito a apanhar alguma alergia... Agora sempre de pé a trás, não vá aparecer algum material contra-feito.

 

Fim.

Distinguir

03.06.08, Fábio

Olá. Consegues ver-me? Sim, aqui no meio da multidão, onde ninguém se distingue. Não? Eu sei...

 

Mas é bom sentir-te quase de volta.

 

Espero poder dizer: até já.