A vida em verbos... (em especial a minha)
Se estão à procura de coisas sobre o significado dos verbos mesmo e assim...este não é bem o sitio certo, mas pode ajudar. Para conjugações e coisas do género, é melhor irem aqui www.priberam.pt :)
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Numa noite de sexta-feira, pela volta do duche. Só faltavam mais três pessoas para eu estar com todos aqueles de que mais gosto. Mas com vocês dois já me senti preenchido. Foi bom.
Fazem-me sentir assim. Feliz. Por um sengundinho que seja. E com vocês sinto-me feliz.
... A casa toda da Catarina com as bolinhas de esferovite que enchiam o meu cão de peluche foi no minimo lindo. É tão bom sentir que as pessoas gostam de nós, que podemos contar com elas. E bo mostrar-lhes isso também. é bom sentir que já tens 19 anos que estás crescida também na idade.
Espero que possamos conversar mais vezes e que não deixes de usar aquelas boinas que eu tanto gosto!
Parabéns Catarina!
Beijinhos**
PS: Peço desculpa pelo atraso na publicação do post, mas estava em Rascunhos e não me lembrei dele.
Era tão giro quando eu pedia sempre às oito da noite para abrir o presente mais pequenino que estava debaixo da árvore. Escolhia sempre um que não parecesse roupa. E à meia noite alguém se vestia de Pai Natal e distribuia os presentes pela familia que se entretinha a conversar, a comer doces e o caldo verde. Era cá em casa, e a árvore de Natal era minuscula. Ficava tanto tempo a olhar para ela e para as poucas luzinhas que piscavam. Adorava os enfeites das ruas e as àrvores de natal gigantes, cheirava-me sempre a Natal. Adorava enfeitar a casa. Adorava ouvir e cantar a música da Leopoldina. Via todos os anos o Sozinho em casa e ria-me sempre muito.
Achava tudo tão mágico e divertido.
Agora a criança já não sou eu. A música da Leopoldina e os enfeites de Natal das ruas começam sempre a aparecer em Outubro. Não sinto o cheiro do Natal. É tudo tão artificial.
É Natal. E como é que eu sei? Dá o anúncio da Leopoldina na televisão, o Sozinho em Casa na SIC, as filas das lojas são maiores, pode ir-se ao Continente ao domingo à tarde e está um senhor velho e gordo com barbas na estação do Rossio, e que é um dos poucos que não pede dinheiro.
E pronto já que é Natal, há que entrar no espirito e a "familia feliz" foi às compras. Marco. Olavo. Fábio. Duas horas enfiados na Fnac. Passando pela Natura, e a ver outras montras. Prendas de Natal. E ainda não foi desta que ganhámos o Porche. Fica para a próxima. Não se pense que já está tudo. Não. Neste dia foi apenas uma e mais uma, pelo menos, por cada um deles. E do lugar onde estávamos tinhamos de nos ir embora para ver VLCD, novamente, para mim, no Teatro Meridional.. E o Olavo até que conhece uns bons sitios para se comer em Lisboa. Lá fomos.
Acontece, de vez em quando. Não podemos estar sempre bem-dispostos, embora às vezes pareça que estamos. Há dias que começam... menos bem. Deve-se ao facto de, talvez, precisar de descansar um bocadinho, parar, organizar as ideias. Pensar um bocadinho em quantas vidas tem a vida, e que sentido lhes hei-de dar.
Desanimar faz parte. Às vezes sem razão aparente, outras vezes devido a milhões de razões ao mesmo tempo.
Há que sorrir, levantar a cabeça e pensar que estou bem, apesar de às vezes não resultar.
Da frase "bilhética sem contacto" qual é a parte que as pessoas que passam à minha frente no torniquete do Metropolitano de Lisboa, não percebem? Deixam de ter desculpa, que eu passo a explicar a frase toda:
"Bilhética" - refere-se ao bilhete ou ao passe. Ao titulo de transporte que vos abre a portinha do torniquete
"Sem contacto" - significa que NÃO PRECISAM ESFREGAR A PORRA DOS CARTÕES NAS MÁQUINAS! Magnetismo (ou rádio frequência ou lá o que é), amigos. Funcionam à distância, pequena, mas funcionam. Não precisam friccionar violentamente o passe ou o bilhete nos coisinhos azuis dos torniquetes. A sério. E isto é dito por uma pessoa que tem o passe dentro de uma pequena bolsa de plástico, que está dentro de uma bolisinha, que por sua vez faz parte da minha malinha (ou pochete) e que ainda costuma ir dentro de um saquinho daqueles de pôr às costas. Acham que me dava ao trabalho de abrir isto tudo para esfregar o passe na máquina?
E isto vem a propósito do quê, perguntam vocês. Exacto. De o senhor que estava a minha frente ter ficado três dias para abrir a porcaria do torniquete. Eu esperei, para me rir um bocado. E o homem esfregava, esfregava, esfregava. e a porcaria da porta de vidro não abria, até que por fim, parou quietinho com o braço e aquilo mlá fez o habituak bip, e deu passagem ao homem.
Olha a banda filarmónica,
A tocar na minha rua.
Vai na banda o meu amor
A soprar a sua tuba.
Ele já tocou trombone,
Clarinete e ferrinhos
Só lhe falta o meu nome
Suspirado aos meus ouvidos.
Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E o meu coração rendido
Só responde fon-fon-fon-fon
Com ternura e carinho.
Os meus pais já me disseram
"ó filha não sejas louca!
Que as variações de Goldberg
P'lo Glenn Gould é que são boas!"
Mas a música erudita
Não faz grande efeito em mim:
Do CCB gosto da vista,
Da Gulbenkian, o jardim.
Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E cá dentro soam sinos!
No meu peito fon-fon-fon-fon
A tuba é que me dá ritmo.
Gozam as minhas amigas
Com o meu gosto musical
Que a cena é "electroacustica"
E a moda a "experimental"...
E nem me falem do rock
Dos samplers e dicotecas,
Não entendo o hip-hop,
E o que é top é uma seca!
Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E, às vezes, não me domino.
Mando todos fon-fon-fon-fon
Que ele vai é ficar comigo!
Mas ele só toca a tuba
E quando a tuba não toca,
Dizem que ele continua
Quem em vez de beijar ele sopra
Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E é a fanfarra que eu sigo.
Se o amor é fon-fon-fon-fon
Que se lixe o romantismo!
O frio pede mas eu não meto mais as minhas mãos no fogo.
'Tá bem 'tá! Porra.
Sempre me ensinaram que não se brinca com o fogo, e quem sou seu para desrespeitar tais ensinamentos? Exactamente. Ninguém. Portanto vou guardá-las nos bolsos ou pô-las em sitios mais úteis e mais seguros que o fogo.
Quando dizem que queima, parece que queima mesmo. Não é boato.
Só ponho as mãos em cima da fogueira quando apagarem o lume.