Infelizmente, tenho uma mãe que não confia em mim. Já não é de agora, já é de há muito, não sei porquê. Talvez porque, raras vezes, eu tenha contribuido para alimentar essa desconfiiança ou outra qualquer. Mas esse tempo já passou. Agora os tempos mudaram-se e a relação não melhorou muito. Uns dias pior outros melhor.

Às vezes acho que o problema não eram eles, sou eu. O problema era e sou, sou eu. Porque há discussões na mesma, há desconfianças, há queixas. E eu guardo-me, fecho-me e fico aqui no meu mundo fechado. "Nunca me ligas nenhuma" diz ela. E não ligo. Porque me fecho, porque ela só me fala do meu pai e "da outra". E eu não suporto isso. Percebo, percebo que esteja magoada e ferida, percebo tudo. Não consegue enterrar o passado e eu é que sofro com isso. Gostava que, pelo menos, confiasse mais em mim, e que, pudessemos ter uma conversa decente mais vezes por semana. "É tudo para meu bem" não é bem tudo. Eu tenho 18 anos, tenho cabecinha e sei o que estou a dizer.

Mas como ela diz se calhar não é a única que não confia em mim. Deve haver tantas mais por aí.

Mas eu gosto dela, apesar de tudo, é a única que tenho. É minha. É a minha mãe.

...Em 2009 com o pé direto e junto daqueles que mais gostamos! E eu entrei, entrei no ano com as melhores pessoas do mundo, na melhor passagem de ano dos últimos tempos!

E este é o primeiro post do ano que serve para agradecer a essas pessoas e desejar a todos os que por aqui passaram em 2008 e aos que vão passar em 2009: um excelente ano e que este seja, definitivamente, melhor do que o que passou.

Serve também para felicitar um dos primeiros bébes do ano de... 1990: parabéns Carolina!

A todos os meus amigos, familiares e atodos os vistantes do Verbos, um muito obrigado e Feliz 2009!