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Verbos

A vida em verbos... (em especial a minha) Se estão à procura de coisas sobre o significado dos verbos mesmo e assim...este não é bem o sitio certo, mas pode ajudar. Para conjugações e coisas do género, é melhor irem aqui www.priberam.pt :)

Verbos

A vida em verbos... (em especial a minha) Se estão à procura de coisas sobre o significado dos verbos mesmo e assim...este não é bem o sitio certo, mas pode ajudar. Para conjugações e coisas do género, é melhor irem aqui www.priberam.pt :)

Passar

30.12.14, Fábio

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Toca a todos. A passagem de ano. O passar do tempo... 2014 acaba hoje. Para o ano faço 25 anos. Um quarto de século. Há uns anos gozava com um amigo meu por fazer as bodas de prata em aniversários, agora chegou a minha vez. É como quando um pombo caga em cima de um amigo vosso, vocês riem-se muito e, ao fim de 5 minutos, o pombo caga-vos mesmo no alto da pinha. E lá se vai a vontade de rir.

Feliz ou infelizmente, a frase "Este foi um ano espectacular. Obrigado por fazeres parte dele" não chega para resumir 2014. Comecei com uma Odisseia na Regaleira, uma viagem que teve inicio no fim de 2013 e ainda tive tempo de passar em Barcelona! De Espanha ao Espontâneo foi um saltinho e uma queda também. Minha. No foyer do Olga Cadaval. Mas levantei-me e tentei "manter o ânimo" todos os sábados, também, na Quinta da Regaleira e na vida, o que às vezes é dificil. Pelo meio disto andei por Alverca, pela Ericieira, por Mafra, por Leiria, pela Malveira, por Telheiras....pelo Oeste vá, com um Teatro a Tiracolo e com o Teatro que é na Graça, e tem-na, mas de Bocage só tem o nome. Porque o Senhor era de Setúbal. De Setúbal - da praia-, para o Passeio Maritimo de Algés - do Alive-, onde recebi a noticia de qua uma grande amiga minha ia ser mãmã. E fiquei feliz.

Isto foi tudo antes da outra Odisseia que aconteceu este ano. No Verão. Para ajudar a pessoa mais importante da minha vida. Mem Martins-Faro-Mem Martins, porque teve de ser. Conheço os bancos do intercidades como ninguém! Mas a vida não pára, o tempo não espera, ou vice-versa e lá fui eu, e mais uns quantos, para Cabo Verde, mostrar-lhes o Quixote. Uma semaninha por lá! E que bom que foi!

Quando voltei havia Ciência na Rua por Estremoz, improviso para acontecer em Sintra, um curso para acabar na ESTC, um Popeye para eu lhe dar música no Villaret, um Quiz para fazer no Sabot, dois epectáculos de dança para colorir e iluminar no São Jorge e em Sintra...

Também neste ano, agora no fim, fui ao Terreiro do Paço, 3 anos depois, para ajudar crianças, outra vez  :) Desta vez a ideia era combater a pobreza infantil. E Toca a Todos! A minha rádio favorita, aquela que me ensina o que eu sei sobre música, esteve a fazerr 73 horas de emissão continua na Praça do Comércio. E o que eu gostava de fazer rádio! Ainda consegui dizer umas palaverinhas para todo o mundo através da Antena 3! E os Instantâneos conseguiram improvisar pelo éter! E que bonito que foi. O melhor de dois mundos, juntos: a rádio e o teatro. Por uma boa causa!

E isto passou-se. Obrigado a todos os que que passaram pela minha loja em 2014. Espero continuar a ver-vos em 2015. Não quero ficar sozinho em 2014. Já viram o que era toda a gente passar o ano e eu ficar preso em 2014? Tudo cinzento e vazio. 

Bora lá que o espectáculo tem de continuar. O da vida. E o tempo passa tão rápido.

Bom ano.

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Marco Graça

 

 

Realizar

01.12.14, Fábio

Caros leitores, Antes de mais quero perguntar se não têm vergonha de vir ler o meu blog com as mesmas calças de ganga que usaram ontem... e anteontem... e na quinta-feira...e quarta....desde segunda vá. Seus porcos. Vão lá vestir uma roupinha decente que hoje venho falar de coisas sérias. Não vale fechar o post agora.

Hoje estou contente. Estou feliz. Isto amanhã passa, mas hoje fiquei de coração cheio. Só é pena estar roto, mas ainda assim, hoje está cheio. É por isto, caros leitores, que eu gosto de ser o gajo que faz acontecer coisas. Às vezes mal, outras vezes em cima do joelho, às vezes menos, outras mais... Hoje encontrei "duzentas mil horas" de trabalho espetadas no fundo da minha rua. É isso deixa-me feliz. É por isto. É por isto que eu passo 2 dias a reconstruir folhas de papel de um metro e meio; 2 horas a responder a e-mais; 4 horas a fazer newsletters e press-releases; 2 mil minutos por mês ao telefone... É por isto. Porque gosto de realizar sonhos. De mexer com as emoções das pessoas. E às vezes da pior maneira, principalmente para aquelas que trabalham comigo.

Este é o meu obrigado. O meu "sol depois de chover". Este é (quase) o meu pagamento. (Tenho de por aqui este "quase", para a malta não vir aqui ler isto e achar que o dinheiro não me faz falta). É disto que eu preciso. Disto e de um aplauso, de pé, daquele senhor, em lágrimas, no fim de uma sessão do Principezinho na Quinta da Regaleira.

Hoje saí de casa e esbarrei connosco â minha porta.image.jpg

É por isto que eu não estou a trabalhar na caixa do Pingo Doce, como me apetece tanto às vezes. São estas coisas que me fazem dizer uma frase com muitas asneiras e terminar com "sim senhor pá". Se podia fazer mais? Podia. Melhor? Podia. E estou a trabalhar nisso. Gosto de aprender todos os dias. Coisa que falta a tanta gente.

Às vezes tenho quatro mil ou só duas coisas para fazer e, de entre todas, arranjo uma nova: dormir. Mas é bom acordar para ver o nosso trabalho por aí :)

É isto que me faz andar. Isto e ter pernas também ajuda.

Realizar sonhos? Sim! É esse o meu trabalho.

Beijinhos no sítio onde a etiqueta da roupa faz comichão.