Passear
11.05.08, Fábio
Todos os dias.
Todos os dias de manhã lá estava ela. Numa mão trazia uma vara comprida de madeira, na outra uma trela. Passeava à mesma hora, todos os dias, acompanhada daquele que suponho ser o seu melhor amigo. Com o seu vestido rosa ou azul, dependendo dos dias, chinelos e óculos, lá ia ela, puxada pelo cão.
Agora não.
O cão passeia na mesma, mas agora acompanhado de um homem mau e carrancudo. Todos os dias também.
Pergunto-me: Porquê?
Enfim.
As (...)