Varrer
11.03.10, Fábio
Varrer um mundo sujo
De hipocrisias
De canções e de infortúnios
Levados sempre ao extremo,
Um mundo insepiente
Amargo
Estranho
Com medo
Que eu sinto do desejo, da loucura
Do amor, da felicidade
Da força,
Que eu sempre tive
Porque não agoa?
Sempre fui forte
Soube lutar
Contra verdades patrocinadas e licitas
Contra malabaristas mentirosos
Ah o mundo! Este grande mundo
Que acaba
Um dia
Em que não haja sol, luz
Coração,
Um dia vazio
Desde sempre
Cara alegre, feliz (...)